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2017 O ANO DA

NOVA PARTIDA 

 

 

 

 

 

 

Aula de Língua Japonesa

Todos os domingos 

14h ~16h

Contato: 98841-8298

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- A tenrikyo visa o mundo de vida plena de alegria e felicidade, através da salvação mútua.

- Sem a salvação mútua não existirá felicidade.

 


A Família
A Família

A FAMÍLIA

 

Uma família não se formar por acaso. As pessoas se unem por uma força interna, ou seja, pela predestinação. Tanto as relações sociais como as familiares, se unem ou por possuírem as mesmas sementes ou por terem diferentes sementes. Antes mesmo de nascermos não podemos escolher os nossos pais, tios, avós, irmãos, ambiente entre outros aspectos. Portanto, já que não há escolha, o que pré determina é somente as semeaduras plantadas em vidas passadas, ou seja, a predestinação que cada um carrega.

O ensinamento explica que é na família onde estão as pessoas certas para se conseguir o objetivo da vida plena de alegria e felicidade. Porque, é ensinado que o mundo é como um espelho, tudo é reflexo da nossa conduta espiritual. E o espelho mais nítido está no ambiente familiar.

 

O íntimo de todos os corações do mundo

Reflete-se em mim como num espelho.

                                                                  HS. VI-3

Tudo que é visto no outro, seja qualidades ou defeitos, são reflexos de nosso íntimo. O que nós escutamos e os envolvimentos tanto humano e ambiental, também estão relacionados com as nossas sementes. Projetamos tudo no outro como uma maneira de enxergamos o que foi plantado. Assim sendo, não existirá como culpar alguém ou algo, pois, se tudo sai de nós mesmo o único culpado somos nós.

É através da permissão da proteção divina ou razão da natureza no qual tudo acontece. Por temos os corpos emprestados, por conseguinte somos vivificados por uma força divina e guiados por ela. Apesar de dizermos, por exemplo "eu decido", "eu faço", ou "eu produzi", e pensar que esse "eu" pode determinar as minhas ações, permitimos estarmos sendo enganados pelo nosso próprio egocentrismo. O homem não vive só, ele é vivificado, isto é, está a todo tempo sendo condicionado pela razão divina (NISHIYAMA, 1975).

Mesmo querendo ou não querendo, as pessoas são continuamente destinadas a receber as coisas que são concedidas e permitidas a usufruir de acordo com a vontade divina, pois, não é só o corpo que um empréstimo, mas tudo que existe no universo começando com a vida e todas as demais coisas indispensáveis para vida, como o alimento, a moradia, o vestuário, os objetos, a sabedoria e também o sentimentos dos outros, sem falar dos próprios pais, dos irmãos, do marido ou da mulher, dos filhos, etc. A profissão e o emprego também vêm a fazer parte dessas concessões.

A criança cresce sob o processo de proteção segundo o espírito dos pais. Aqui pode-se compreender a importância e a limitação da educação e instrução dadas posteriormente. A educação e a instrução desempenham o papel do amanho e adubagem sobre a semente, isto é, o caráter da criança. Nesse caso, nada adiantaria explicar insistentemente com palavras se as atitudes da vida cotidiana dos pais foram relaxadas. As crianças não são influenciadas pelas palavras dos pais, mas profundamente pelo espírito e atitudes da vida cotidiana deles, que são a causa original que desenvolve o seu caráter (NISHIYAMA, 1975).

Os filhos tornam-se com o passar do tempo personalidades independentes dos pais. Há o seguinte a respeito do período determinado das responsabilidades educativas dos pais sobre os filhos. "Expliquei que um menor, um menor, até os quinze anos de idade é protegido de acordo com os espíritos dos pais. Acima dos quinze anos é de acordo com o espírito de cada um" (OSSASHIZU, 1888, p. 62).   

De conformidade com essas palavras, a influência dos pais sobre a formação da personalidade dos filhos até os quinze anos de idade é enorme. Após, o problema será dos próprios filhos. O período da proteção segundo o espírito dos pais, até os quinze anos de idade, incluem-se as doenças, transviamentos, etc. dos filhos. Na Tenrikyo considera as doenças das crianças como a revelação dos maus usos espirituais dos genitores (MOROI, 1974).